*texto enviado por e-mail por uma colaboradora do blog que preferiu se identificar como Sra. C.
Sempre gostei de uma sacanagenzinha. Meu namorado também é viciado em mulher (igual ao seu, minha amiga, não se iluda). Pois bem, decidimos, depois de muitos vídeos instrutivos no Multishow, conversas e pesquisas com amigos, ir em um clube de troca de casais, ou swingue, para os íntimos. Como era a noite do “Poko Pano” coloquei meu shorts mais curto, uma blusinha decotada e lá fomos nós para os confins da cidade. Uma casa enorme com carros importados, manobrista, e um rapaz muito educado que nos mostrou a casa usando frases como “o buraco na parede é para os casais interagirem” e “não pode conversar para não atrapalhar a diversão”. Sentamos em uma mesinha na pista e ficamos olhando as “contratadas” dançando na passarela, e outras esposas no queijo (pra quem não assistiu à novela das 8, um palanque redondo com um mastro no meio). Deixei meu noivo ali (parece que lá dentro ninguém tem nome, é só marido e esposa) e fui pegar uma bebida. No caminho, algumas mãos me puxando, mas como estava sem óculos, nem dei atenção. Depois de uma jarra de vinho e um conhaque, começamos a “interagir” com os casais, puxando conversa com uma morena estonteante acompanhada de um caminhoneiro. Deixa esse pra lá... Depois, subi no queijo e comecei a conversar com uma loira. “Se você não tirar shorts, não vai ganhar prêmio”. Pra que ir com “Poka Roupa” se você tem que tirar ela depois? Tudo bem, tirei o shorts, sabia que não ia fazer feio. Só ficaria com vergonha de tirar a parte de cima, pois a maioria é siliconada e eu... bem, não. Foi aí que começou o inferno na terra, ou o céu, para os homens como o meu. 23 garotas lindas semi-nuas dançando juntas na passarela. Confesso que nessa hora fiquei com um pouco de ciúme, pois ele ficou vidrado em uma maldita morena que dançava lá em cima, sem um grama de celulite e tudo no lugar, e eu nem recebia atenção. Mas passou rapidinho, quando começaram os shows dos strippers. Impressionante como uma mulher consegue se segurar no mastro sem usar as mãos, e faz uma manobra como se fosse cair de cara no chão, tudo isso tirando a roupa sensualmente. Depois veio o gogo-boy e, medo, dançou em cima de mim. Acabando os shows e brindes, a pista esvaziou. Adivinhe pra onde foi todo mundo? Para as cabines e camas coletivas, afinal, estávamos ali pra isso. Pegamos nosso casal da loira e fomos lá conhecer. Sabia o que meu namorado queria, e logo já enfiei os três em uma cabine e começamos a fazer um trenzinho. Beijo aqui, beijo ali, mão naquilo... os quatro se pegando. Na hora do vamo vê, pedi pra que trocassem de lugar. Aí rolou de tudo, na medida do cabível, pois a cabine era bem apertada. No meio da confusão, o casal da morena e do caminhoneiro passou, me viu, pegou minha mão lá de dentro, enfiando dentro da blusa dela, mas como eu tava ocupada, não rolou. Saíram reclamando, gente estranha. Fiquei sabendo também que depois ele chegou no meu noivo e disse: “minha mulher morrendo de tesão por você, e você nem olha pra ela”. Mané tem em qualquer canto. Mas lá também tem gente legal, metida, tem as panelinhas. Ficamos até as 5h da manhã, ainda chegamos em casa e rolou “aquela”. No outro dia também. E no outro também, não conseguíamos parar de pensar em sacanagem. Voltaremos no próximo final de semana, mas espero não ficar viciada em ver meu noivo cheio de testosterona, peitos enormes e gente se divertindo, como casal que conhecemos: 18 anos de casamento, todo final de semana no swingue e muito amor pra dar.
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