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domingo, 30 de outubro de 2011
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Big Lucro Brasil
Alienação do povo paga os Big Brothers e muito mais
São 21h45 de terça-feira, dia 30 de março de 2010. O pseudo-jornalista Pedro Bial com o microfone na mão anuncia que começou uma grande final do maior reality show do país. Cerca da metade da população brasileira vibra diante da televisão esperando soar o nome do novo herói da nação. Comemora o sucesso do futuro ex-famoso na tentativa de esquecer seus próprios problemas.
O prêmio de 1,5 milhão de reais parece muito (e realmente é muito) para o cidadão assalariado. Porém, somado o custo das ligações de apenas um paredão a emissora arrecada cerca de 3,5 milhões de reais. No dia da eliminação da mineira Angélica o programa recebeu 77 milhões de votos (entre ligações e SMS’s), que representa o valor de dois prêmios máximos em apenas um dia.
A pergunta que não cala é: o que fazem Cadú, Fernanda e Dourado para receber tamanha audiência e comoção popular? Essa massa que acompanha o programa tem a proporção digna de posses de presidentes e velórios de papas. Por outro lado, em Brasília o Mensalão do DEM levou apenas 300 pessoas às ruas para exigir justiça. Se uma emissora de TV pode mobilizar mais de 70 milhões de pessoas quando mostra participantes dentro de uma casa fazendo suas necessidades fisiológicas e afazeres domésticos, imagine o que poderiam fazer pela democracia do país!?
São 21h45 de terça-feira, dia 30 de março de 2010. O pseudo-jornalista Pedro Bial com o microfone na mão anuncia que começou uma grande final do maior reality show do país. Cerca da metade da população brasileira vibra diante da televisão esperando soar o nome do novo herói da nação. Comemora o sucesso do futuro ex-famoso na tentativa de esquecer seus próprios problemas.
O prêmio de 1,5 milhão de reais parece muito (e realmente é muito) para o cidadão assalariado. Porém, somado o custo das ligações de apenas um paredão a emissora arrecada cerca de 3,5 milhões de reais. No dia da eliminação da mineira Angélica o programa recebeu 77 milhões de votos (entre ligações e SMS’s), que representa o valor de dois prêmios máximos em apenas um dia.
A pergunta que não cala é: o que fazem Cadú, Fernanda e Dourado para receber tamanha audiência e comoção popular? Essa massa que acompanha o programa tem a proporção digna de posses de presidentes e velórios de papas. Por outro lado, em Brasília o Mensalão do DEM levou apenas 300 pessoas às ruas para exigir justiça. Se uma emissora de TV pode mobilizar mais de 70 milhões de pessoas quando mostra participantes dentro de uma casa fazendo suas necessidades fisiológicas e afazeres domésticos, imagine o que poderiam fazer pela democracia do país!?
Ao fim do Big Brother Brasil 10 não é apenas um participante que ganha, o maior vitorioso é a nação brasileira, que fica livre dessa mediocridade intelectual que são os BBB’s. E podem enfim voltar às suas preocupações reais e mudar o assunto nas cozinhas, nos bares e nos pontos de ônibus.
por Karilene Stradioto, José Aristides e Everton Mossato
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Shampoo X merda: A propaganda e o universo feminino.
O que a mulher moderna mais deseja é ter um cabelo lindo e cagar. Sim, cagar mesmo, cocô, merda, bosta... acho que já entenderam né. Pelo menos é esta impressão que os comerciais de televisão nos passam quanto à preferência do consumo feminino. Entre um programa e outro o que mais se vê são filmes que apresentam mulheres correndo atrás de privadas, iogurtes que prometem fazê-las ‘colocar os meninos pra nadar’ e por aí vai. Entre outras técnicas apelativas os comercias dão a garantia de que o cocô irá sair em alguns dias. E o melhor, se o iogurte não funcionar elas podem mandar os rótulos dos frasquinhos e serem ressarcidas de seu investimento. Agora me pergunto, não é meio constrangedor mandar uma carta dizendo: “mesmo com o seu delicioso iogurte ainda não consigo cagar”?
O interessante nessa ‘indústria de merda’, que promete tirar o indesejado bolo fecal de dentro de nossas princesas, é o desenvolvimento de uma linguagem específica para se comunicar de maneira sutil com o público alvo. Por exemplo: a palavra merda virou acumulo, o slogan é ABAIXO AO ACUMULO, ou seja: cague de uma vez!. É um eufemismo que consegue tirar o mau cheiro da semântica da palavra, incrível. E o que uma agência de publicidade não é capaz de fazer hoje em dia ein? Se bem que o próprio vocabulário feminino já é recheado de eufemismos por natureza. Quando uma mulher quer dizer à outra que está há alguns dias sem “ir ao banheiro” ela usa apenas uma singela frase: “Aí amiga, estou ressecada”. Já o homem falaria algo do tipo: “Porra véio, faz três dias que não dou um cagão”, sutil diferença né. Ainda tem o linguajar utilizado em outras microssociedades como no sistema carcerário: “Aí mano, faiz dois dia que eu não apavoro, tô na laje”, no caso apavoro seria cagar e laje seria uma situação incômoda.
Falei um pouco do desejo da mulher moderna quanto ao funcionamento do intestino grosso e delgado , mas acabei não falando do outro desejo feminino moderno segundo à publicidade: deixar seus cabelos lindos e sedosos. Isso é fato, é só observar a quantidade de propaganda de shampoo na programação da tevê. Não sei pra quê tanto cuidado com um tecido morto, é como maquiar um defunto. Não, peraí, não seremos tão radicais assim. É uma questão estética, assim como nas unhas. Impressionante a capacidade da mulher de dar um talento nos tecidos mortos, como unhas e cabelos. Elas poderiam ‘dar um talento’ no tecido morto no meio das pernas do marido de vez em quando também, mas isso é outra história. Voltando ao cabelo, até 50 anos atrás eu duvido que a humanidade sabia da existência de tantos tipos de cabelos, acho que só se fazia distinção óbvia do liso e do crespo. Mas a fabulosa indústria do marketing a serviço do consumismo conseguiu subdividir os tipos em cacheados, secos, normais, oleosos e por aí vai, sem falar na cor que também se subdivide em uma infinidade. Tudo isso dá margem à venda de inúmeros tipos de shampoo e condicionador. Mas pra quê? Só com água e um ou dois tipos de sabão já não deixa limpo?
É difícil entender este complexo universo dos desejos femininos. Bom, só espero que as mulheres dessa sociedade moderna guiadas pelo consumismo não misturem seus desejos e acabem criando um shampoo de bosta.
por Everton Mossato
domingo, 17 de maio de 2009
“Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”

Espero que os trabalhadores da Sanepar não se espelhem no trabalho dos políticos brasileiros.Se não, literalmente, vai dar merda!
Everton Mossato
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