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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Seminarista - Rubem Fonseca


Quando parar não é uma escolha
por Everton Mossato

A aposentadoria é a meta da maioria das pessoas. O tempo de serviço ou a idade são pré-requisitos para quem procura a Previdência Social (INSS). Outros optam pendurar as chuteiras pela Previdência Privada. Mas, independente da maneira que a conquistam, a aposentadoria representa a quebra de um vínculo com a antiga vida. Um novo ciclo que nasce, o passado se dissipa em boas e más lembranças, mas fica lá... no passado, apenas como lembranças.


Zé, O Especialista, protagonista em O Seminarista, também almeja esta nova etapa em sua vida. Porém, sua profissão não é comum, não tem carteira assinada e muito menos seguro de vida. Nela o passado insiste em permear o presente e o persegue como uma sombra.

terça-feira, 22 de março de 2011

Líbia, já vi esse filme antes

Por Everton Mossato

Líbia é um segundo Iraque, não? Mas agora a União Europeia e a ONU estão calejadas, mais espertas e rápidas. Não vão deixar os americanos comerem o bolo sozinho. O quanto rende uma ocupação num país banhado em petróleo? Muito, com certeza. É o bastante para que o já conhecido argumento covarde de hipócrita seja destilado na mídia mundial, sempre homogenia e omissa. Repetir o discurso das grandes potências é uma conduta um tanto infantil aos que se apresentam como comunicadores.

sábado, 10 de julho de 2010

Caolho não vê 3D

Pasmem companheiros, mas é verdade. Caolho não vê 3D. Pessoas com monovisão, ou qualquer tipo de problema para enxergar, como miopia por exemplo, não conseguem ver os efeitos do cinema em 3 dimensões, a grande febre do momento. Calma loiras, não tô falando de cegueira, é óbvio que eles não conseguem ver filmes, nem os normais, infelizmente. 


Mas o grande problema é a comunicação, ou a falta dela. Em lugar algum você encontra esse ‘detalhe’ característico desta 'nova tecnologia'. As pessoas pagam o ingresso e descobrem isso dentro da sessão. Por vezes coagidas pelos amigos se calam e vão embora, junto levam o prejuízo financeiro e a enorme interrogação: será que era isso que eu deveria ver? Se sim... que lixo! Mesmo as pessoas com simples problemas de visão, que usam óculos de grau, devem usá-lo junto com os óculos cedidos pelo cinema (se conseguirem), para estas pessoas também não há nenhum tipo de aviso.

Infelizmente há um enorme mercado para o cinema 3D, e a maioria das pessoas tem “os dois olhos funcionantes” e podem usufluir de tais efeitos e nutrir a indústria hollywoodiana numa nyce. Portanto não  há interesse algum, nem por parte da indústria do cinema, nem por parte da mídia gorda de informar essa pedra no sapato dos cinemas 3D, que infelizmente não são tão democráticos e nem um pouco francos com seus fiéis usuários. 

por Everton Mossato

terça-feira, 9 de março de 2010

O fim das prostitutas jornalistas


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O ponto positivo do fim da exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista é que há um despejo menor de jornalistas no mercado de trabalho. Bom, isso para quem está estudando e vive a insegurança de enfrentar o mercado de trabalho, é claro. Mas não só para eles, o mercado e a sociedade também podem ganhar com isso. Alguém pode cogitar que formando menos profissionais cai a qualidade e nível da profissão. Mas peraí, a Pós-Graduação nunca foi exigência para a prática de profissão alguma e mesmo assim milhares de profissionais buscam as especializações Brasil a fora. Parece haver um movimento de filtragem, tudo indica que agora restou só a “nata” dos estudantes de jornalismo.

A cada dia os jornais, sobretudo os especializados em cobrir a propria mídia, anunciam o fechamento de mais um curso de jornalismo pelo país. O fim da exigência do diploma afugentou os que procuram o curso por modismo. Será que isso representa o fim daquele tipo de profissional multifuncional de merda que vemos na TV, que se intitula: modelo, atriz, prostituta e jornalista. O que a pessoa menos desenvolve é a atividade jornalística, mas usa a formação para passar uma certa.... certa... credibilidade? Confiança? Será que eles querem dizer: “olhe, não sou apenas linda e gostosa, eu penso!”. Vai saber, o que importa é que a tendência é uma melhora na qualidade dos que buscam o curso.

Creio que apenas as instituições melhores preparadas continuarão a oferecer a formação desta área da comunicação. Pois, na verdade temos vários exemplos de profissões cujo diploma jamais foi obrigatório para o exercício do oficio e mesmo assim os cursos não acabaram. Dentro da área de comunicação social temos o exemplo da publicidade e propaganda e do curso de designer, que sempre são muito procurados e formam turma todo semestre.

SINDICATOS - No outro lado desta questão estão os sindicatos de jornalistas. Pelo que tudo indica ainda agem como velhos conservadores que fecham a cara e observam de longe, com medo, ao menor sinal de mudança. Com exceção do sindicalismo paulista os demais estados não se posicionaram perante a sindicalização de jornalistas sem diploma. Se escondem atrás do conservadorismo e batem a porta na cara de aspirantes a jornalista sem formação. Isso é um absurdo, o mercado não deixará de contratar por isso, haverá um desvio de função e um enfraquecimento da categoria. Menores salários e o descumprimento das normas que regem a função já assombram os que desejam o ingresso no mundo dos periódicos.

Que a queda da exigência do diploma para o exercício da função seja o fim da prostituta de microfone na mão e o recomeço de uma categoria de trabalhadores fundamentais para a democracia e a sociedade brasileira.

por Everton Mossato

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O mundo é um moinho

"Ainda cedo amor mal começaste a a entender a vida e já anúncia a hora de partida..."




Angenor de Oliveira ou melhor Mestre Cartola, na música "o mundo é um moinho" após assitir uma briga de uma da sua filha querendo a liberdade do mundo que mal conhece. Escreveu os versos inspirado na beleza burra da juventude e nos caminhos tortuosos que só quem carrega as cicatrizes e alegrias de uma vida pode captar a essência nas palavras deferidas por sua filha e puxar a orelha de forma magestral. Em nossas vidas tomamos atitudes precipitadas sem saber ao certo o que buscamos de verdade, as escolhas refletem em tudo o que desejamos, almejamos e o que seremos por os pés no mundo sem saber o que quer o que espera. Pergunto-lhe ta vindo de onde indo pra onde?

Não podemos prever nem amenizar as dores elas vem e vão comos os amores, "...o mundo vai triturar seus sonhos tão mesquinhos e reduzir as ilusões a pó..." dúvidas todos temos repostas algumas que só o tempo respoderá como senhor que é vamos indo que som não pode parar com interrogação eu te indago, com ponto eu encerro esse texto, mas por hoje prefiro as reticências pois ainda continuo....
Mário Luiz/mente em trabalho