sábado, 28 de agosto de 2010

desabafo9pra10defereirode2007.txt


é interessante como a cada minuto a verdade absoluta vem a tona,
sem pre a razão me domina, e quando ela dá espaço a um momento de reflexão vejo o quanto ela é ínfima diante da compexidade do mundo, pensar tanto e fazer tanta merda, errar no mesmo lugar não é muito interessante pra quem quer evoluir, ou é....será que stou desenvolvendo uma novo modelo de pensar e viver, acho que não....na minha prepotencia aprendo,com o mundo aprendo, na sua critica e no seu elogio aprendo......a vergonha me mostra como sou burro, burro e não ignorante, as fases da vbida não se elevam , só retornam,minhas píores características aparecem sempre na hora que mais preciso das melhores, a rotina quer o que de mim, minha alma, minha servidão eterna....o novo vem e, tromba em mim,mas prefiro o velho, como uma consciência pouquissima lucida, voltando as vidas aprendendo muito pouco....................pessoas me amam, mas e eu : me amo....................é dificil acreditar ...............perdão e agradecimento, vida, assim eu
tento, e como q uero ser grande tento de novo, e sempre, tentando.
a essencia deve ser não desistir, duvidar, deixasr de acreditar nas verdades absolutas que me tomam, deixar de sentir as emçoes que me dominam...........toxinas não nasceram comigo e sim ao meu lado.....como muitas outras coisas que o mundo me olferece estão ao meu lado..
...peço perdão à mim mesmo.........agradeço à vida por um novo dia e uma nova chance...pra provar o quanto pequeno e cheio de potencial eu sou, o senso coletivo quase nao me interessa,o auto-conhecimento é a bola da vez..............dificil de domar...pelo menos ainda vejo............obrigado a todos...quem sabe um dia a serenidade me seja plena, verdadeira e absoluta.......por meio de teclas, pressionadas por força do meu corpo saudavel que eu insisto
em destruir eu me espresso à mim mesmo, sem muita certeza, cheio de erros, sem saber escrever palavras que olhei muitas vezes, mas como o mundo que desfila e se apresenta tocando todos os sentidos todo dia, eu não vejo, olho e não vejo, penso mas não lembro, sei mas não uso...........quem sabe um dia...ou uma noite, menos eufórica, mais focada................obrigado pelo perdão.......não devo ser meu deus, se sou não sou tão justo...





Às vezes é bom revisitarmo-nos.
Revirando pastas do meu PC encontrei o texto acima. Não sei por que, mas resolvi compartilhá-lo com o mundo que nunca o lerá. Fazem mais de três anos, mas acho que tinha muita razão (mesmo sob efeito de algum alterador de percepção). Também infelizmente não mudei muito desde quando escrevi esse texto. Preferi postá-lo da maneira que o encontrei, recheado de erros e com uma pontuação característica daqueles que só escrevem nos chats, rápido e eufórico.

Everton Mossato
 

domingo, 25 de julho de 2010

Curitiba em Quadrinhos


por Everton Mossato
Mesmo sem gibis regionais nas bancas, a cidade é pólo de ótimos artistas e possui Gibiteca de dar inveja no resto do país. O que falta para a criação do selo Curitiba Comics?

Este post trata de um texto que fiz nas aulas de jornalismo literário, 
do professor Paulo Camargo, sobre a produção de história em quadrinhos em Curitiba. 
Devido à questões de formatação, hospedei o arquivo em um servidor e 
disponibilizei link abaixo.
Boa leitura!


sábado, 10 de julho de 2010

Caolho não vê 3D

Pasmem companheiros, mas é verdade. Caolho não vê 3D. Pessoas com monovisão, ou qualquer tipo de problema para enxergar, como miopia por exemplo, não conseguem ver os efeitos do cinema em 3 dimensões, a grande febre do momento. Calma loiras, não tô falando de cegueira, é óbvio que eles não conseguem ver filmes, nem os normais, infelizmente. 


Mas o grande problema é a comunicação, ou a falta dela. Em lugar algum você encontra esse ‘detalhe’ característico desta 'nova tecnologia'. As pessoas pagam o ingresso e descobrem isso dentro da sessão. Por vezes coagidas pelos amigos se calam e vão embora, junto levam o prejuízo financeiro e a enorme interrogação: será que era isso que eu deveria ver? Se sim... que lixo! Mesmo as pessoas com simples problemas de visão, que usam óculos de grau, devem usá-lo junto com os óculos cedidos pelo cinema (se conseguirem), para estas pessoas também não há nenhum tipo de aviso.

Infelizmente há um enorme mercado para o cinema 3D, e a maioria das pessoas tem “os dois olhos funcionantes” e podem usufluir de tais efeitos e nutrir a indústria hollywoodiana numa nyce. Portanto não  há interesse algum, nem por parte da indústria do cinema, nem por parte da mídia gorda de informar essa pedra no sapato dos cinemas 3D, que infelizmente não são tão democráticos e nem um pouco francos com seus fiéis usuários. 

por Everton Mossato

sábado, 22 de maio de 2010

O cinema alternativo ainda existe em Curitola!

EVERTON LUIZ DA ROCHA MOSSATO

Levaram o Ritz, o Luz, muitos outros já haviam sido usurpados antes mesmo de eu nascer. Ouvi falar de um tal de cine Lidô, cine São João. Vi Mortal Kombat no Plaza, ali na Ozório. Que, feito uma ovelha, foi incorporada ao rebanho das congregações religiosas evangélicas protestantes. Enfim companheiros, o cinema de rua acabou, respira em aparelhos e isso já sabemos há muito tempo. Nos shoppings só chopps, filmes bons? Raridade. Voltando às ruas, vejo a marginalidade. Assim como a sociedade o cinema caminhou para prostituição. Num rápido balanço podemos listar, com ajuda dos maisvelhos, os cinemas de rua de Curitiba. Veremos duas vertentes comerciais: a da indústria religiosa e a da indústria sexual. Os que não viraram igrejas protestantes, transformaram-se em cinemas pornôs (nestes pelo menos a arte continua).

Sem mais delongas, vamos a boa nova. Para fazer frente com a velha guerreira Cinemateca nessa batalha pela exibição dos filmes alternativos, ou que fujam do cinema "roliudiano", o Paço da Liberdade conta com uma sala de cinema e uma incrível disposição em sua programação. Enquanto não voltam para batalha as salas Ritz e Luz, (que texto bélico) na rua Riachuelo, onde outrora marcharam milicos nas fardas verde-oliva, podemos contar com o Paço da Liberdade (do SESC/PR) para nos deliciarmos com filmes de vanguarda, mostras alternativas, cinema italiano, produção regional e sabe-deus-o-quê.

O Paço Municipal conta com uma intensa agenda de atividades no que diz respeito ao áudiovisual. Confira um VT que fiz, (com ajuda da Karilene), sobre a Mostra Vídeo do Itaú Cultural. Todas as quintas feiras ocorrem sessões gratuitas às 19h30, a temática do mês de maio é o Cinema e o espaço Urbano.


Para conhecer a programação cultural do Paço da Liberdade acesse http://pacodaliberdade.ning.com.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Minha primeira vez no swingue*

*texto enviado por e-mail por uma colaboradora do blog que preferiu se identificar como Sra. C.

Sempre gostei de uma sacanagenzinha. Meu namorado também é viciado em mulher (igual ao seu, minha amiga, não se iluda). Pois bem, decidimos, depois de muitos vídeos instrutivos no Multishow, conversas e pesquisas com amigos, ir em um clube de troca de casais, ou swingue, para os íntimos. Como era a noite do “Poko Pano” coloquei meu shorts mais curto, uma blusinha decotada e lá fomos nós para os confins da cidade. Uma casa enorme com carros importados, manobrista, e um rapaz muito educado que nos mostrou a casa usando frases como “o buraco na parede é para os casais interagirem” e “não pode conversar para não atrapalhar a diversão”. Sentamos em uma mesinha na pista e ficamos olhando as “contratadas” dançando na passarela, e outras esposas no queijo (pra quem não assistiu à novela das 8, um palanque redondo com um mastro no meio). Deixei meu noivo ali (parece que lá dentro ninguém tem nome, é só marido e esposa) e fui pegar uma bebida. No caminho, algumas mãos me puxando, mas como estava sem óculos, nem dei atenção. Depois de uma jarra de vinho e um conhaque, começamos a “interagir” com os casais, puxando conversa com uma morena estonteante acompanhada de um caminhoneiro. Deixa esse pra lá... Depois, subi no queijo e comecei a conversar com uma loira. “Se você não tirar shorts, não vai ganhar prêmio”. Pra que ir com “Poka Roupa” se você tem que tirar ela depois? Tudo bem, tirei o shorts, sabia que não ia fazer feio. Só ficaria com vergonha de tirar a parte de cima, pois a maioria é siliconada e eu... bem, não. Foi aí que começou o inferno na terra, ou o céu, para os homens como o meu. 23 garotas lindas semi-nuas dançando juntas na passarela. Confesso que nessa hora fiquei com um pouco de ciúme, pois ele ficou vidrado em uma maldita morena que dançava lá em cima, sem um grama de celulite e tudo no lugar, e eu nem recebia atenção. Mas passou rapidinho, quando começaram os shows dos strippers. Impressionante como uma mulher consegue se segurar no mastro sem usar as mãos, e faz uma manobra como se fosse cair de cara no chão, tudo isso tirando a roupa sensualmente. Depois veio o gogo-boy e, medo, dançou em cima de mim. Acabando os shows e brindes, a pista esvaziou. Adivinhe pra onde foi todo mundo? Para as cabines e camas coletivas, afinal, estávamos ali pra isso. Pegamos nosso casal da loira e fomos lá conhecer. Sabia o que meu namorado queria, e logo já enfiei os três em uma cabine e começamos a fazer um trenzinho. Beijo aqui, beijo ali, mão naquilo... os quatro se pegando. Na hora do vamo vê, pedi pra que trocassem de lugar. Aí rolou de tudo, na medida do cabível, pois a cabine era bem apertada. No meio da confusão, o casal da morena e do caminhoneiro passou, me viu, pegou minha mão lá de dentro, enfiando dentro da blusa dela, mas como eu tava ocupada, não rolou. Saíram reclamando, gente estranha. Fiquei sabendo também que depois ele chegou no meu noivo e disse: “minha mulher morrendo de tesão por você, e você nem olha pra ela”. Mané tem em qualquer canto. Mas lá também tem gente legal, metida, tem as panelinhas. Ficamos até as 5h da manhã, ainda chegamos em casa e rolou “aquela”. No outro dia também. E no outro também, não conseguíamos parar de pensar em sacanagem. Voltaremos no próximo final de semana, mas espero não ficar viciada em ver meu noivo cheio de testosterona, peitos enormes e gente se divertindo, como casal que conhecemos: 18 anos de casamento, todo final de semana no swingue e muito amor pra dar.

Big Lucro Brasil

Alienação do povo paga os Big Brothers e muito mais



São 21h45 de terça-feira, dia 30 de março de 2010. O pseudo-jornalista Pedro Bial com o microfone na mão anuncia que começou uma grande final do maior reality show do país. Cerca da metade da população brasileira vibra diante da televisão esperando soar o nome do novo herói da nação. Comemora o sucesso do futuro ex-famoso na tentativa de esquecer seus próprios problemas.

O prêmio de 1,5 milhão de reais parece muito (e realmente é muito) para o cidadão assalariado. Porém, somado o custo das ligações de apenas um paredão a emissora arrecada cerca de 3,5 milhões de reais. No dia da eliminação da mineira Angélica o programa recebeu 77 milhões de votos (entre ligações e SMS’s), que representa o valor de dois prêmios máximos em apenas um dia.

A pergunta que não cala é: o que fazem Cadú, Fernanda e Dourado para receber tamanha audiência e comoção popular? Essa massa que acompanha o programa tem a proporção digna de posses de presidentes e velórios de papas. Por outro lado, em Brasília o Mensalão do DEM levou apenas 300 pessoas às ruas para exigir justiça. Se uma emissora de TV pode mobilizar mais de 70 milhões de pessoas quando mostra participantes dentro de uma casa fazendo suas necessidades fisiológicas e afazeres domésticos, imagine o que poderiam fazer pela democracia do país!?

Ao fim do Big Brother Brasil 10 não é apenas um participante que ganha, o maior vitorioso é a nação brasileira, que fica livre dessa mediocridade intelectual que são os BBB’s. E podem enfim voltar às suas preocupações reais e mudar o assunto nas cozinhas, nos bares e nos pontos de ônibus.

por Karilene Stradioto, José Aristides e Everton Mossato

terça-feira, 9 de março de 2010

O fim das prostitutas jornalistas


.
O ponto positivo do fim da exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista é que há um despejo menor de jornalistas no mercado de trabalho. Bom, isso para quem está estudando e vive a insegurança de enfrentar o mercado de trabalho, é claro. Mas não só para eles, o mercado e a sociedade também podem ganhar com isso. Alguém pode cogitar que formando menos profissionais cai a qualidade e nível da profissão. Mas peraí, a Pós-Graduação nunca foi exigência para a prática de profissão alguma e mesmo assim milhares de profissionais buscam as especializações Brasil a fora. Parece haver um movimento de filtragem, tudo indica que agora restou só a “nata” dos estudantes de jornalismo.

A cada dia os jornais, sobretudo os especializados em cobrir a propria mídia, anunciam o fechamento de mais um curso de jornalismo pelo país. O fim da exigência do diploma afugentou os que procuram o curso por modismo. Será que isso representa o fim daquele tipo de profissional multifuncional de merda que vemos na TV, que se intitula: modelo, atriz, prostituta e jornalista. O que a pessoa menos desenvolve é a atividade jornalística, mas usa a formação para passar uma certa.... certa... credibilidade? Confiança? Será que eles querem dizer: “olhe, não sou apenas linda e gostosa, eu penso!”. Vai saber, o que importa é que a tendência é uma melhora na qualidade dos que buscam o curso.

Creio que apenas as instituições melhores preparadas continuarão a oferecer a formação desta área da comunicação. Pois, na verdade temos vários exemplos de profissões cujo diploma jamais foi obrigatório para o exercício do oficio e mesmo assim os cursos não acabaram. Dentro da área de comunicação social temos o exemplo da publicidade e propaganda e do curso de designer, que sempre são muito procurados e formam turma todo semestre.

SINDICATOS - No outro lado desta questão estão os sindicatos de jornalistas. Pelo que tudo indica ainda agem como velhos conservadores que fecham a cara e observam de longe, com medo, ao menor sinal de mudança. Com exceção do sindicalismo paulista os demais estados não se posicionaram perante a sindicalização de jornalistas sem diploma. Se escondem atrás do conservadorismo e batem a porta na cara de aspirantes a jornalista sem formação. Isso é um absurdo, o mercado não deixará de contratar por isso, haverá um desvio de função e um enfraquecimento da categoria. Menores salários e o descumprimento das normas que regem a função já assombram os que desejam o ingresso no mundo dos periódicos.

Que a queda da exigência do diploma para o exercício da função seja o fim da prostituta de microfone na mão e o recomeço de uma categoria de trabalhadores fundamentais para a democracia e a sociedade brasileira.

por Everton Mossato

sábado, 6 de março de 2010

A Corrida Contra o Tempo

.

Todo dia é a mesma história: o cidadão acorda atrasado e enfrenta uma guerra para chegar vivo e há tempo ao trabalho. Por que não adicionar um ar futebolístico a essa cena cotidiana e rir da nossa mazela de todo dia?

Confira o vídeo que produzi nos idos de 2009 para um trabalho da faculdade. A princípio era apenas um áudio sem efeito, com o tempo fui adicionando algumas pitadas de efeitos sonoros e, pra completar, nada melhor que algumas imagens do google imagens a fim de contextualizar a merda toda.


por Everton Mossato

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Shampoo X merda: A propaganda e o universo feminino.





O que a mulher moderna mais deseja é ter um cabelo lindo e cagar. Sim, cagar mesmo, cocô, merda, bosta... acho que já entenderam né. Pelo menos é esta impressão que os comerciais de televisão nos passam quanto à preferência do consumo feminino. Entre um programa e outro o que mais se vê são filmes que apresentam mulheres correndo atrás de privadas, iogurtes que prometem fazê-las ‘colocar os meninos pra nadar’ e por aí vai. Entre outras técnicas apelativas os comercias dão a garantia de que o cocô irá sair em alguns dias. E o melhor, se o iogurte não funcionar elas podem mandar os rótulos dos frasquinhos e serem ressarcidas de seu investimento. Agora me pergunto, não é meio constrangedor mandar uma carta dizendo: “mesmo com o seu delicioso iogurte ainda não consigo cagar”?


O interessante nessa ‘indústria de merda’, que promete tirar o indesejado bolo fecal de dentro de nossas princesas, é o desenvolvimento de uma linguagem específica para se comunicar de maneira sutil com o público alvo. Por exemplo: a palavra merda virou acumulo, o slogan é ABAIXO AO ACUMULO, ou seja: cague de uma vez!. É um eufemismo que consegue tirar o mau cheiro da semântica da palavra, incrível. E o que uma agência de publicidade não é capaz de fazer hoje em dia ein? Se bem que o próprio vocabulário feminino já é recheado de eufemismos por natureza. Quando uma mulher quer dizer à outra que está há alguns dias sem “ir ao banheiro” ela usa apenas uma singela frase: “Aí amiga, estou ressecada”. Já o homem falaria algo do tipo: “Porra véio, faz três dias que não dou um cagão”, sutil diferença né. Ainda tem o linguajar utilizado em outras microssociedades como no sistema carcerário: “Aí mano, faiz dois dia que eu não apavoro, tô na laje”, no caso apavoro seria cagar e laje seria uma situação incômoda.


Falei um pouco do desejo da mulher moderna quanto ao funcionamento do intestino grosso e delgado , mas acabei não falando do outro desejo feminino moderno segundo à publicidade: deixar seus cabelos lindos e sedosos. Isso é fato, é só observar a quantidade de propaganda de shampoo na programação da tevê. Não sei pra quê tanto cuidado com um tecido morto, é como maquiar um defunto. Não, peraí, não seremos tão radicais assim. É uma questão estética, assim como nas unhas. Impressionante a capacidade da mulher de dar um talento nos tecidos mortos, como unhas e cabelos. Elas poderiam ‘dar um talento’ no tecido morto no meio das pernas do marido de vez em quando também, mas isso é outra história. Voltando ao cabelo, até 50 anos atrás eu duvido que a humanidade sabia da existência de tantos tipos de cabelos, acho que só se fazia distinção óbvia do liso e do crespo. Mas a fabulosa indústria do marketing a serviço do consumismo conseguiu subdividir os tipos em cacheados, secos, normais, oleosos e por aí vai, sem falar na cor que também se subdivide em uma infinidade. Tudo isso dá margem à venda de inúmeros tipos de shampoo e condicionador. Mas pra quê? Só com água e um ou dois tipos de sabão já não deixa limpo?


É difícil entender este complexo universo dos desejos femininos. Bom, só espero que as mulheres dessa sociedade moderna guiadas pelo consumismo não misturem seus desejos e acabem criando um shampoo de bosta.

por Everton Mossato